terça-feira, 31 de dezembro de 2013

31 DE DEZEMBRO DE 2013 – 12º DIA DO PÓS-OPERATÓRIO


  
        Esta noite dormi muito mal. Tive que levantar diversas vezes, tanto para esvaziar a bexiga, quanto para tomar o antibiótico, já que tenho que tomá-lo de 6 em 6h, pois, bactérias não dormem. Assim tive que levantar a meia-noite e às 6h da manhã, fora tantas outras que levantei para esvaziar a bexiga. Estava muito cansado e não consegui dormir com as pernas erguidas. Com isso tive muitas ereções. Depois das 5h da manhã, são tantas que se torna impossível dormir. E com o cansaço e o sono não consegui levantar.

          Trocar o curativo tem sido mais fácil a cada dia. O curativo agora adere menos, já que tenho menos sangramento e menos secreções. Mais ainda sangra, embora pouco e só na parte de cima, onde está ocorrendo a nova cicatrização, nesse caso sem os pontos.  Não notei aumento no inchaço e parece que está começando aos poucos a cicatrizar a parte de cima.

          Ah, ontem me esqueci de contar que a sensibilidade diminuiu muito, tanto que o médico tocou na glande sem me incomodar. Também já consigo usar cueca, mas ainda incomoda um pouco, mas bem menos que nos primeiros dias, onde era impossível usar.

Faremos uma pequena festinha de réveillon hoje aqui em casa, alguns familiares virão e me sinto confiante, conseguirei ficar um tempinho nela e depois irei dormir, estou com muito sono, devido a péssima noite que tive.

30 DE DEZEMBRO DE 2013 – 11º DIA DO PÓS-OPERATÓRIO


   
      Meus maus pressentimentos se confirmaram. Sabia que algo estava errado. Fui ao médico hoje, ele examinou e disse que a cicatrização das laterais e da parte de baixo do pênis (onde fica o freio, para referência) está indo bem. Porém na parte de cima ocorreu um coágulo de sangue, que está causando o inchaço e impedindo a cicatrização.

         O médico drenou o coágulo, utilizando os três pontos que abriram na parte de cima, para expulsar o coágulo. Saiu um pedaço de sangue preto coagulado horrível e devem ter saído outros que não vi. Ele prosseguiu drenando (apalpando com vigor o pênis, de forma a expulsar o coágulo) por alguns minutos e removeu todo o sangue coagulado que foi possível. Doeu bastante por sinal, mas nada insuportável. Mas fiquei suado de aguentar a dor. Ainda restou um pouquinho, que segundo ele será absorvido pelo organismo em algum tempo. Mas que agora a cicatrização da parte de cima (única que falta sarar) vai ocorrer. O inchaço diminuiu muito, deve estar agora uns 20% do que era.

          O problema é que agora ficou uma ferida aberta, com grande possibilidade de infecção. Devido a isso ele receitou o antibiótico Cefalexina, para ser tomado a cada 6h. É torcer para que não infeccione. Logo que saí da clínica já comprei o remédio e tomei a primeira cápsula.

       Creio que esse coágulo se formou no primeiro sangramento que tive (ocorrido no dia  da cirurgia, poucas horas depois), que foi muito intenso, conforme relatei. Com esse problema, estou de atestado por 14 dias a contar de hoje. E terei de retornar ao médico nos dias 3 e 10 de janeiro, para acompanhamento dessa intercorrência. Segundo o médico, as estatísticas apontam uma chance de 5% de intercorrências na cirurgia de postectomia, portanto, fui premiado e o que estou passando não é algo normal, mas como me considero uma pessoa de pouca sorte, se houver 0,001% de chance de algo dar errado, dará comigo.

      A estética do pênis com essa drenagem melhorou bastante e creio que não terei cicatrizes diferentes de quem tem uma cirurgia tranquila. Creio que em uma semana, esteja tudo bem cicatrizado. Isso se as ereções noturnas não prejudicarem tudo.

Nota: Post atualizado para correção ortográfica.

domingo, 29 de dezembro de 2013

29 DE DEZEMBRO DE 2013 – 10º DIA DO PÓS-OPERATÓRIO


       
     A dica de dormir com as pernas levantadas (expliquei no post anterior) reduziu drasticamente as ereções noturnas. É de fato uma posição cansativa para se dormir e não consegui dormir a noite toda assim. Dormi meio mal, até porque me levantei a cada 2 horas para esvaziar a bexiga. Mas só vim ter ereções já pela manhã, aproximadamente as 6h. Mas ereções de pouco vigor, creio que por estar com as pernas abaixadas (posição normal de dormir mesmo) por estar cansado de estar com elas levantadas. Mas foram bem menos que as da noite passada.

O local onde o ponto soltou parece ter cicatrizado nada ou quase nada. O sangramento vem diminuindo, se concentrando na parte de cima do pênis, local sempre complicado. O inchaço parece igual à ontem. Se houvesse um botão de reset, nesse momento eu apertaria e ficaria com meu pênis com fimose mesmo, a angústia tem sido grande. Espero melhorar nas próximas semanas, sim próximas semanas, já que a recuperação dessa cirurgia é bem lenta. Quem disser que em cinco dias você já pode voltar a trabalhar, ir a aula, está mentindo. Eu só vim ter alguma segurança, ainda que mínima para sair de casa ontem. E mesmo assim, no meu carro e em percursos próximos. Sair para trabalhar ou estudar, eu ainda não tenho confiança.

Acho que a melhor época para fazer essa cirurgia é na infância. Assim a criança nem lembrará da cirurgia, não sofrerá com o pós-operatório, não estará lotada de compromissos e sem poder sair de casa, não precisará inventar história para não dizer que operou a fimose etc. Mas se não fizeram em você enquanto bebê, recomendo que faça no início das suas férias, para que tenha pelo menos 25 dias para se recuperar antes de enfrentar compromissos.

Hoje continuo seguindo a recomendação de vestir cueca apertada e manter o pênis para cima. Como está menos dolorido e menos sensível, estou conseguindo fazer.

28 DE DEZEMBRO DE 2013 – 9º DIA DO PÓS-OPERATÓRIO


       
        Disse ontem que um ponto havia caído na parte de cima da glande, mas que parecia estar bem cicatrizado. Parecia, o local abriu um pouquinho, coisa de uns 3 milímetros. Mas ficou meio feio. A situação na parte de cima do pênis anda complicada. Parece que o que cicatriza de dia, é detonado a noite pelas ereções. E o inchaço aumentou.

         Diante disso, higienizei tudo e apliquei rifamicina (Rifocina) para evitar infecção. Passei a cumprir rigorosamente a recomendação de usar cueca e manter o pênis para cima, coisa que não fazia por achar doloroso e incômodo demais. As laterais e a parte de baixo do pênis estão cicatrizando bem. O problema todo é a parte de cima, que parece ser a parte que recebe toda a tensão das ereções.

         Preocupado que as ereções desta noite prejudiquem ainda mais minha recuperação, busquei na internet formas de evitá-las. Não há uma fórmula mágica que desligue o mecanismo das ereções involuntárias. Mas encontrei algumas dicas que irei testar, uma delas é dormir com as pernas formando um V invertido. Tipo assim: o___/\_. Acho que dá pra entender. Isso parece cansativo, mas preciso montar uma “operação de guerra” contra as ereções, pois, por mais que o médico diga que não prejudica os pontos, na prática prejudica sim, há um limite até onde eles resistem e sem eles, detona tudo.

         Uma outra dica que encontrei, foi ficar em posição fetal, no momento das ereções, essa eu já havia testado, mas não achei muito eficiente. As vezes parece que piora. Ficar sentado na cama com as pernas em V de cabeça para baixo, rapidamente desfaz a ereção, pelo menos no meu caso. Aproveitando, irei acordar a cada 2 horas para esvaziar a bexiga, tudo para conter as ereções.

      O aspecto visual do meu pênis piorado e o fato de estar sozinho hoje, me fizeram ficar deprimido, deu vontade de chorar e falei com médico via Whatsapp e enviei a foto da situação atual. Ele disse que não parecia haver nenhuma infecção, mas pediu para ir ao consultório na segunda no final da manhã (hoje é sábado). Com certeza irei. O meu medo é que esse inchaço seja um linfedema e precise ser operado de novo para removê-lo. Espero que não. Pode ser só coisa da minha cabeça.

         De um modo geral o pênis está menos dolorido e estaria tudo bem se não fosse esse ponto que abriu e o inchaço ter aumentado. Amanhã direi se a dica das pernas ajudou.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

27 DE DEZEMBRO DE 2013 – 8º DIA DO PÓS-OPERATÓRIO


       
        Sei que é repetitivo dizer isso, mas a noite hoje foi de muitas ereções involuntárias. Um verdadeiro terror. Chega uma hora, parece que a partir de 5h da manhã, que é impossível dormir. Mal adormeço e já acordo de barraca armada. E dói, dói que eu acordo imediatamente. Parece estar ficando pior a cada dia, devido a abstinência de sexo e de masturbação. Se fosse possível me masturbar, isso talvez não acontecesse tão intensamente.

        E parece que isso se refletiu no sangramento, que hoje foi o maior já observado nessa recuperação. Havia muito sangue coagulado no local dos pontos.

        Tenho percebido que se eu ficar muitas horas sem urinar, tenho dificuldade para a urina começar a sair. É como se o canal entupisse. Tenho que fazer força para começar a micção, aí começa a sair um jato fino, que depois volta ao normal. É estranho porque nunca tive isso. Isso começou a acontecer há uns 3 dias atrás e como vem se repetindo, resolvi relatar.

        A troca do curativo hoje foi tensa, grudou tudo na parte do freio. Mesmo usando o soro sem pena, deu trabalho e doeu um pouco, uma dor bem fininha, chatíssima. Percebi também que um ponto na parte de cima da glande caiu. Ainda bem que a área parece bem cicatrizada e não deverei ter problemas, afinal, se a cicatrização sobreviveu a mais uma noite de intensas ereções, é sinal que está tudo bem. Quanto ao inchaço, não notei diferença entre ontem e hoje. Devo começar a aplicar compressas de gelo amanhã, pra ver se ajuda a desinchar.

        Hoje, pertinho da meia noite, irei deixar meu tio no aeroporto, que fica a uns 10 KM de onde moro. Será a primeira vez que sairei de casa. Ainda não consegui vestir uma cueca slip de maneira confortável, mas terei de tentar novamente. A glande quando encosta na cueca dá uma baita coceira, terrível. Mas ao toque não tem tanto problema, consigo tocar sem agonia. Se a cueca slip não der certo, vou de samba-canção mesmo, com um short por cima.  E quando chegar, vou ter que tomar banho e fazer todo aquele procedimento de remover curativo, higienizar, fazer novo curativo, para poder dormir. Pelo visto irei dormir bem tarde hoje.

26 DE DEZEMBRO DE 2013 – 7º DIA DO PÓS-OPERATÓRIO


                
        As ereções noturnas hoje me causaram aflição. Foram muitas, o tempo todo. Sabe o que é você estar morrendo de sono e não conseguir dormir porque basta fechar os olhos que você fica com o p.. duro?  É muito desagradável. Essa é a pior parte do pós-operatório, noites de sono muito mal dormidas.

        A troca do curativo hoje foi um pouco mais tranquila, o curativo soltou um pouco mais fácil. Na parte debaixo da glande, na região do freio, tenho notado um pouco de secreção amarelada. Todos os dias eu limpo, mas todos os dias o curativo fica sujo com essa secreção. Também tenho ainda um pouquinho de sangramento na área dos pontos, este parece diminuir dia após dia, mas ainda sangra. Hoje à tarde o curativo soltou quase por completo (não o fiz bem feito). Removi o curativo e tomei banho novamente. Higienizei tudo e fiz um novo.

        Quanto ao inchaço, não consegui perceber diferença em relação à ontem. O aspecto do pênis ainda é bem feio. Não saí para lugar nenhum. Amanhã termina o período de repouso de uma semana recomendado pelo médico.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

25 DE DEZEMBRO DE 2013 – 6º DIA DO PÓS-OPERATÓRIO


        Confesso estar ficando cansado desse pós-operatório. Tenho estado imprestável nesses seis dias. Não consigo vestir uma cueca slip e sair andando normalmente para lugar nenhum. O pior é saber que as coisas só voltarão a ser como eram antes em 2 ou 3 meses. Por mais que se diga que em 30 dias se está recuperado, não é bem assim que funciona. Ainda mais, tenho 29 anos e a recuperação tende a não ser tão rápida quanto em crianças e adolescentes. E estou preocupado, porque terei de voltar a trabalhar 13 dias após a cirurgia e não acho que vou estar suficientemente bem.

        Hoje ao trocar o curativo, achei o lado direito do pênis como que os pontos ou tivessem sido feitos um pouco mais acima, ou escorregado, sei lá. Noto que a sutura (“costura” dos pontos) não está perfeitamente alinhada. Não sei se foi suturado assim ou se devido as inúmeras ereções noturnas, ficou assim. Irei consultar o médico sobre isso no dia 03/01/14, quando será meu retorno. Estou um pouco preocupado se está tudo em ordem e esta preocupação permanecerá até o dia da consulta.

        É meio deprimente olhar para o meu pênis e vê-lo tão feio. Espero que tudo volte ao normal. Mas não conto com ele pelos próximos 54 dias, quando julgo que estarei recuperado plenamente.

     Tenho observado coágulos de sangue em alguns pontos. Tentei limpá-los com cotonete e soro fisiológico, mas não consegui, dói e os coágulos são duros. Quanto ao inchaço, acho que ou não melhorou nada em relação à ontem, ou melhorou tão pouco que não percebo a diferença.

        Acho que hoje estou um pouco mais sensível, pois, ontem passei o natal sozinho. Coisa que nunca tinha acontecido, mas não me sentia confortável para sair.

        O dia de hoje não está sendo diferente do de ontem, minha rotina tem sido essa: Levantar, remover o curativo, tomar banho, tentar limpar a região da cirurgia, refazer o curativo, tomar café, assistir TV, almoçar, assistir TV, ficar no PC escrevendo esse diário, voltar a assistir TV, jantar e dormir. Todos os dias tem sido isso. Ainda não botei a cara na rua desde que cheguei do hospital.

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

24 DE DEZEMBRO DE 2013 – 5º DIA DO PÓS-OPERATÓRIO




          Levantei as 10h como de costume (nessas férias), fui tomar banho e trocar o curativo. A nova gaze realmente gruda menos, mas ainda gruda, porém é bem mais fácil de remover que a anterior que eu usava. E ambas custam o mesmo preço. A questão mesmo, é sempre usar soro fisiológico para umedecê-la, que sái com bem mais facilidade.

       Meu pênis está realmente menos inchado. Mas ainda está inchado e feio. Pelo que verifiquei, aparentemente nenhum ponto arrebentou ou caiu. A recuperação dessa cirurgia é  lenta e muito, muito chata.

Como todas as noites anteriores, tive muitas ereções e a cada ereção, uma preocupação, seja de algo sangrar, dos pontos arrebentarem, enfim. E quando o p.. fica duro, dói e incomoda. Mas essa noite fui apenas uma vez ao banheiro urinar, para esvaziar a bexiga e diminuir a possibilidade de ereção, mas parece fazer pouco ou nenhum efeito. Também vesti um short mais apertado por sobre a cueca samba-canção, que parece que por deixar o “bicho” muito solto, faz com que eu me excite mais facilmente, já que é quase o mesmo de estar pelado. Não entendo porque estou tão tarado, kkkk. Sempre tive ereções noturnas, mas não imaginava que eu passava quase a noite toda de barraca armada. Fora os inúmeros sonhos eróticos. Antes da cirurgia eu raramente sonhava transando, agora estou pegando todo mundo, kkkkk!

             O restante do dia tem sido a mesma rotina, assistir TV, ficar deitado, ficar um pouco no PC, voltar a assistir TV, telejornais, documentários, até chegar a hora de dormir, por volta das 22h ou 23h.

Nota: Post atualizado em 12/07/2014 para correção ortográfica

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

23 DE DEZEMBRO DE 2013 – 4º DIA DO PÓS-OPERATÓRIO




          Hoje pedi mais gaze na farmácia. Essa gaze que veio agora, parece melhor, diz na embalagem que não gruda, vamos ver amanhã se é verdade. A troca do curativo hoje foi um pouco mais tranquila, o pênis parece um pouco menos traumatizado, menos inchado e doendo um pouquinho menos ao contato. Está um pouco menos inchado e um pouco mais parecido com um pênis, porque até ontem estava horrível. Mas ainda estou achando muito feio, espero que tudo isso passe e que em 2 meses eu tenha um pênis bonito e totalmente recuperado.

          A noite foi muito difícil, dormi muito mal, toda hora que fecho os olhos e começo a adormecer, acordo de p.. duro. Levanto várias vezes para urinar, para ver se melhora, mas não adianta. É muito foda isso, não conseguir dormir direito por pelo menos umas 3 semanas. Além de só poder dormir de costas para a cama, ainda tem essa. Minhas costas estão me matando.

          Outra situação chata é para urinar: Tenho que tirar o short e a cueca (igual mulher) e me posicionar de forma a não molhar o chão, porque fiquei meio sem “mira” depois da cirurgia. Depois preciso secar o orifício onde sái a urina para evitar molhar a gaze. Hoje suspenderei o Titatil, conforme a recomendação médica.

          Novamente fiquei o dia todo em casa de molho. Ainda bem que tenho TV por assinatura e consigo quase sempre achar algo suportável para assistir, o que não é fácil, mesmo com quase 200 canais. A maior parte da programação é repetida incansavelmente, um lixo. Amanhã será a véspera de Natal e não sairei de casa, ficarei sozinho, minha mãe vai passar o Natal na casa do seu esposo, junto com meu irmão e sua família. Não irei, porque não me sinto bem do jeito que estou e quero evitar o risco de impactos na região da cirurgia e perguntas inerentes. Enfim, melhor ficar em casa me recuperando direitinho, com calma tudo se acerta.

Nota: Post atualizado em 12/07/2014 para correção ortográfica.

22 DE DEZEMBRO DE 2013 – 3º DIA DO PÓS-OPERATÓRIO



                Com medo de um novo sangramento, passei o dia quase todo em repouso absoluto, deitado assistindo TV. O problema todo são as costas, que ao passar o dia todo numa posição só, começam a me matar. A dor incomoda muito. Daí, tenho que levantar, tento ficar um tempo em pé, um pouco sentado no sofá, enfim, o tempo parece não passar.

                Meu pênis parece estar ainda bem inchado, não tive nem coragem de olhar direito, porque está muito dolorido, se eu não tocá-lo, não dói, mas qualquer contato, principalmente onde era o freio, dói demais. A sensibilidade na glande diminuiu um pouco e já consigo tocá-la, mas quando a cueca encosta, dá uma coceirinha terrível. Dá estou usando cueca samba-canção mesmo e procurando ficar a maior parte do tempo sentado ou deitado, com o pênis para cima, conforme a recomendação. Mas usar cueca slip (pelo menos por enquanto) não dá, aperta muito e dói, além de ficar encostando na glande. Trocar o curativo ainda é uma verdadeira agonia, a gaze gruda muito nos pontos e até mesmo na glande. Tenho trocado diariamente, sempre as 10 horas, quando acordo e tomo o Tilatil.


Nota: Post atualizado em 30/03/2014 para correção ortográfica.

21 DE DEZEMBRO DE 2013 – 2º DIA DO PÓS-OPERATÓRIO




          Passados os traumas físicos e psicológicos da noite anterior, confesso que dormir foi um verdadeiro inferno. Acordei incontáveis vezes com o pênis em ereção. Ainda bem que não foram ereções com 100% do vigor normal, mas foram muitas. Eu mal adormecia e já acordava em ereção. Dormi muito mal e fiquei com muito medo da situação que devia se encontrar meu pênis.

          Acordei por volta de 10h e fui trocar o curativo. Aproveitei e perguntei ao médico se podia molhar o pênis no chuveiro (sem deixar cair água diretamente) e lavar com sabonete Protex. Já que exige menos esforço tomar banho do que se lavar. Ele disse que sim, sem problemas. Liguei na farmácia e pedi mais esparadrapo, mais gaze e soro fisiológico para remover a gaze com mais facilidade e poder lavar tudo direitinho. Retirar o curativo foi muito tenso. Devido ao sangramento (talvez provocado também pelas ereções) ficou muito sangue colado no pênis e na gaze. O ponto do freio foi onde sangrou mais e tive que usar muito soro para conseguir remover a gaze, que ficou colada ali.

          Depois tomei banho e deixei cair água com sabonete líquido (o Protex, que é bactericida) diluído sobre o pênis e tentei fazer a limpeza com um cotonete embebido com o soro. Com isso removi boa parte do sangue e vi que aparentemente os pontos estão em ordem. O inchaço diminuiu um pouco, coisa de 10% ou 20% aproximadamente.

          Com medo, comi alguma coisa leve e fui assistir TV deitado. Pouco depois minha mãe me ligou pedindo para buscá-la na casa do esposo dela e para buscar meu tio no interior. Duas coisas impossíveis de fazer com prudência, no estado em que eu estava. Tive de inventar a ela que estava doente e não poderia fazê-lo. Meu irmão veio deixá-la e por ser enfermeiro, queria saber o que eu tinha, como estava me sentindo bem e vi que não daria pra esconder mais, contei aos dois, que receberam a notícia com naturalidade. Pedi que não contassem a mais ninguém. Minha mãe só me deu uma bronquinha por ter feito uma cirurgia sem acompanhante e não ter contado nada a ela. Mas foi bom, porque ela preparou meu almoço com comida adequada para quem está se recuperando de uma cirurgia e não fiz esforço no preparo.

          O restante do dia foi assistindo TV. À noite fiquei um pouco no PC, porque não aguentava mais as costas de tanto ficar deitado. Mas não mais que duas horas, para não ficar muito tempo sentado, já que não é bom para a circulação. Foi também o tempo em que aproveitei para escrever o dia de hoje.

20 DE DEZEMBRO DE 2013 – O DIA DA CIRURGIA



                Acordei às 4h da madrugada com o despertador tocando. Tomei um banho, chequei se o pênis estava cem por cento limpo, peguei o exame de sangue, o recibo do hospital e levei ainda uma cueca samba-canção de seda, para o caso de achar mais confortável. Vou vesti-la se estiver sentindo dor e não conseguir vestir a bermuda. Estava mais confiante, mas ao mesmo tempo, muito tenso.

Cheguei ao hospital as 5h25. Fui até a recepção e aguardei para fazer o procedimento burocrático. Apresentei a documentação, o funcionário pediu alguns dados pessoais e pediu para aguardar ser chamado. Mais algumas pessoas aguardavam serem chamadas para o pré-operatório. Chegou o horário da cirurgia (6h30) e nada de eu ser chamado. E não havia ninguém que eu pudesse contatar, já que eram 6h30 ainda. Resolvi aguardar um pouco mais. As 6h55 um funcionário me chama e pede que eu o acompanhe. Pergunto se ele sabia se o médico já havia chegado e ele informou que não, mas que estava a caminho.

Nesse momento tudo é igual aos filmes, você passa por alguns corredores, até que chega a um pequeno vestiário com um armário e algumas portas. Você recebe uma bata, que é aberta na parte de trás, e pode ser fechada com pequenos velcros. Além disso, recebe uma touca descartável para pôr na cabeça e um par de propés. Para quem não conhece, o propé é uma espécie de sapatilha descartável, porém sem solado. Então você tira toda a roupa e veste esses itens que mencionei. E suas roupas e pertences, você põe no armário, fecha com a chave que já está nele e fica com a chave.

Quando saí desse vestiário uma enfermeira me encaminhou a uma sala de espera. Nela tinha uma TV e duas outras pessoas, vestidas da mesma forma que eu e também aguardando serem chamadas para cirurgias. Em poucos minutos a mesma enfermeira informa que o médico chegou e que está quase tudo pronto para a cirurgia. Neste momento eu estava muito nervoso, até tremia. Em seguida o médico entrou na sala de espera onde eu estava, junto com a anestesiologista. Os dois me cumprimentam e avisam que logo logo vão me chamar e se encaminham a sala de cirurgia.

Menos de 10 minutos depois sou chamado e encaminhado a sala de cirurgia pela enfermeira, muito gentil e receptiva por sinal. Me deito na mesa de cirurgia, ao redor da mesa um monte equipamentos, vários refletores na parte de cima da cama, da mesma forma como nos filmes e novelas.

Em seguida, uma enfermeira coloca o sensor do monitor cardíaco no meu polegar direito e a anestesiologista fura a minha mão esquerda perto do dedão e coloca o soro. Uma dorzinha chata, mas rápida. Em seguida ela informa que vai fazer a sedação e põe o sedativo na mesma mangueirinha do soro. O efeito é imediato. Você sente todo o nervosismo passar rapidamente, fica bem tranquilo, depois meio grogue e em menos de 2 minutos apaga totalmente. Digo 2 minutos, mas pode ter sido poucos segundos, não dá pra ter noção do tempo.

 Bom, do restante da cirurgia eu não lembro de nada, nem senti nada. Ainda bem. Quando recobrei parcialmente a consciência, percebi que estava sendo levado para algum lugar, naquelas camas com rodas. Mas logo apaguei de novo. Acordei alguns minutos depois, totalmente grogue, tonto, sem fazer ideia de onde estava. Pouco depois, uma enfermeira chegou e perguntou como me sentia. Lhe respondi que estava tonto. Ela disse que era normal e que logo melhoraria. Cerca de meia hora depois eu já estava melhor. Ela perguntou quem estava me acompanhando e eu disse que ninguém. Disse que meu carro estava no estacionamento e que eu estava em condições para dirigir. Ela disse que o hospital não autoriza a saída desacompanhada de nenhum paciente que tenha passado por cirurgia. E o médico inclusive colocou no meu prontuário a minha alta, desde que acompanhado. Eu então fiquei sem saber o que fazer, pois, não queria chamar ninguém da família. Lembrei de um amigo de confiança (o único que tenho desse tipo) e pedi para que alguém buscasse meu celular no armário. A enfermeira foi até o armário comigo e pegou o telefone. Liguei para ele e ele foi até o hospital me buscar. Daí me liberaram, depois que ele assinou se responsabilizando por mim. Fui até o armário e retirei a roupa do hospital e vesti minha roupa. Vesti a bermuda sem a cueca, porque uso cueca slip de elástico exposto, que são bem justas e por causa do curativo, fica muito volumoso, apertado e dói, não dá pra usar. Meu amigo me deixou em casa no meu carro, mas antes passamos na empresa responsável pela equipe médica para fazer o pagamento. Eu tinha deixado os R$ 1.100,00 dentro do carro. Paguei e recebi as notas fiscais.

Quando cheguei em casa percebi que minha bermuda estava com duas manchas pequenas de sangue. Tratei de colocar a bermuda na água com sabão em pó, para evitar que se torne difícil de remover as manchas. No mesmo dia enxaguei a bermuda e as manchas saíram facilmente.

O médico receitou o remédio Tilatil 20 mg de 12 em 12 horas (anti-inflamatório, anti-térmico, analgésico e mais algumas coisas) e em caso de dor, 40 gotas de Dipirona de 6 em 6 h. Já tomei o primeiro comprimido de Tilatil e não precisei da Dipirona.

O curativo estava com muito sangue e assim que cheguei em casa, removi o curativo, limpei todo o sangue e fiz um novo curativo. Quase não sinto dor nenhuma, se não fizer movimento brusco. Mas sei que o ponto do freio está bem dolorido e foi onde mais sangrou. Só sinto umas fisgadas, quando me movimento ou ando.

O médico retirou toda a pele que cobria a glande. Achei o visual legal, tipo de pênis de ator pornô. E a impressão que se tem é que o pênis aumenta de tamanho, algo como 1 cm.  Mas é só impressão. Não sei como farei para dormir nesse primeiro dia, já que terei de dormir de costas, coisa que não tenho hábito e outra preocupação são as ereções involuntárias que tenho quase todas as noites.

            As 23h37 eu fui trocar o curativo e me lavar, para dormir. Preferi não deixar a água cair sobre mim diretamente com medo de doer. Removi o curativo e quando comecei a me lavar, iniciou-se um sangramento, seguido de um inchaço da região logo abaixo da glande, bem onde são dados os pontos e ao redor de todo o pênis. Foi tanto sangue que ensopou duas folhas de papel toalha. Eu fiquei desesperado, tanto que nem sei de onde saía tanto sangue. Creio que isso ocorreu pelo esforço que fiz para me lavar. Depois que parou o sangramento eu refiz o curativo. Ficou bem mal feito, mas foi o que o meu psicológico permitiu fazer. Como era muito tarde e eu tinha o telefone do médico, fiquei com medo de incomodá-lo tão tarde e tentei ver se ele tinha WhatsApp, mesmo acreditando que ele só responderia no outro dia ou nem sequer responderia. Por alguma força divina, ele respondeu em menos de um minuto e passou orientações como colocar uma compressa com gelo, posicionar o pênis para cima e repouso absoluto por algumas horas, para reduzir o trauma. Pediu que informasse a ele no dia seguinte as condições. Fui tentar dormir, morrendo de preocupação com as minhas frequentes ereções noturnas involuntárias.


Nota: Post atualizado em 19/08/2014 para correção ortográfica.

19 DE DEZEMBRO DE 2013 – O DIA DO PAGAMENTO DOS PROCEDIMENTOS



           Hoje foi um dia tenso. Inventei para a minha mãe que iria ao banco resolver problemas de acesso ao internet banking pelo meu computador e fui fazer o pagamento da equipe médica e o anestesiologista, além de pagar ao hospital. Tive de ir pessoalmente por já estar muito em cima da hora e pelo fato de ter que passar o cartão de crédito no hospital, pois, optei por parcelar o hospital em 4x, já que é oferecida essa opção.

O problema foi que ao chegar à empresa que processa os pagamentos da equipe médica, encontrei o prédio fechado. Fiquei preocupado devido ao horário, já eram quase 15h e a tesouraria do hospital funciona só até às 17h. Liguei no telefone fixo e ninguém atendeu. Depois liguei para a clínica de urologia onde fiz a consulta, para saber o que poderia ser feito, já que eu não conseguia pagar.

A atendente me passou dois números de celular e pediu que tentasse contato e retornasse para ela, para informar se havia conseguido contato ou não. Liguei no primeiro celular e deu desligado. Nessa hora pensei em dizer que não tinha conseguido contato e que desmarcasse a cirurgia e deixasse para o próximo ano.

Mas acabei pensando melhor e tentando o segundo número. Eis que uma mulher atende, se identifica com o nome da empresa e quando informei que o prédio estava fechado e que eu precisava efetuar um pagamento de um procedimento, ela informou que os funcionários estavam participando da confraternização de fim de ano da empresa e que não haveria ninguém para me atender, mas que abririam uma exceção e a cirurgia seria feita com posterior pagamento.

Fiquei mais tranquilo e me dirigi ao hospital para fazer o pagamento das despesas hospitalares. Lá chegando, havia uma pessoa em atendimento na tesouraria e outra aguardando. Aguardei por cerca de 15 minutos e fiz o pagamento no cartão de crédito. Tudo certo para a cirurgia no dia seguinte, mas eu ainda estava preocupado com o fato de não ter conseguido pagar a equipe médica e temendo que isso impedisse a cirurgia de ser realizada.

Fui deixar minha mãe na casa do esposo dela, como sempre faço nas quintas-feiras. Ela sempre retorna aos domingos que nesse caso será no dia 22, dois dias após minha cirurgia.

Quando cheguei em casa, estava bem tenso, preocupado, já que não falei nada a minha mãe e iria enfrentar sozinho a cirurgia.

Mais uma vez, usei o Bodygroom para aparar os pelos, só para ter certeza que estava tudo bem rente. Tomei um belo banho, higienizei o pênis por completo (como passei a fazer), mesmo sendo bem desagradável fazer isso pelos motivos que já citei. Preparei uma roupa folgada para vestir de madrugada quando for para o hospital. Aproveitei e passei na farmácia para comprar gaze e esparadrapo, para poder trocar o curativo, se for necessário.

17 DE DEZEMBRO DE 2013 – CIRURGIA MARCADA


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Pela manhã fui fazer o exame de sangue solicitado, o que me custou R$ 40, por eu ter desconto no laboratório que fiz, pois, sem desconto deve custar uns R$ 70. O custo total da cirurgia é até agora de R$ 1.950.

À tarde, recebi com alegria e ao mesmo tempo apreensão a notícia de que a clínica havia conseguido marcar a cirurgia para a sexta-feira, dia 20, as 06h30. Precisarei chegar uma hora antes, com isso terei de acordar ainda pela madrugada, já que terei de atravessar boa parte da cidade para chegar ao hospital, distante de minha casa cerca de 20 Km. É preciso estar em jejum total (não se pode comer nem beber nada, nem água) desde as 23h00 do dia anterior a cirurgia.

Agora é que surge o dilema de contar ou não a minha mãe. Fico muito constrangido em contar, mas ao mesmo tempo fico tenso em passar por um procedimento cirúrgico sem ninguém para me acompanhar. Devido ao horário, terei de ir no meu carro e aí fica a dúvida, se conseguirei voltar dirigindo, devido a dor e aos efeitos da anestesia. Até a quinta-feira, decido se contarei a minha mãe e pedirei que me acompanhe ou se vou encarar o desafio sozinho.

O único problema até o momento é que a confraternização da empresa que trabalho será no sábado, isto é, um dia após a cirurgia e provavelmente não irei. Disse que iria quando me perguntaram, por não ter tido tempo de inventar uma desculpa satisfatória, mas com certeza terei de inventar porque irão perguntar.

16 DE DEZEMBRO DE 2013 – O ORÇAMENTO DO HOSPITAL



Fui ao hospital recomendado pelo médico para realizar o procedimento. O orçamento foi de R$ 660,00, podendo ser dividido no cartão em até 6 vezes. No total, gastarei R$ 150,00 da consulta + R$ 1.100 da equipe médica e anestesia + R$ 660 do hospital (R$ 1.910 no total). Isso fora medicamentos, curativos e o que mais for necessário. Sinceramente acreditava que o custo total da cirurgia fosse menor, mas enfim, não tenho mais tempo para procurar, pois, essa é a última semana antes do natal e se passar dela, não conseguirei fazer a cirurgia na próxima semana e terá de ficar para fevereiro de 2014, quando poderei aplicar uma dispensa médica de 10 dias, sem atrapalhar muito meu trabalho na empresa, já que não é nem um pouco interessante tirar 30 de férias e em seguida sair de dispensa médica de mais 10 dias.

         Além disso, ninguém na empresa saberá da cirurgia e não virarei motivo de chacota. No entanto, praticamente perderei 12 dias das minhas férias me recuperando. Falta agora conseguir marcar a cirurgia para a quinta ou sexta-feira, dias que poderei fazer a cirurgia sem que eu perca compromissos inadiáveis. E não está fácil conseguir um horário tão próximo do natal.

Nota: Post atualizado em 16/01/2014 para correção ortográfica.

13 DE DEZEMBRO DE 2013 – A CONSULTA


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          Confesso ter pensado inúmeras vezes em desistir. Pensei em deixar como está, porque encarar o sofrimento do pós-operatório, ainda por cima próximo do Natal, não seria fácil. Mas tomei coragem e fui, pois, se agora que estou de férias do trabalho (e com a verba garantida) eu não fosse, eu não iria mais tão cedo.

          Cheguei à clínica, falei com a recepcionista, fiz o pagamento e esta me pediu para aguardar que eu seria chamado. Estava nervoso e já pensando no constrangimento de falar com o médico, e de ter que tirar a roupa para ele examinar. Mas tudo correu bem, o médico foi bem aberto, profissional e me deixou a vontade.

          Expliquei o que ocorria, deitei na cama, baixei o short e a cueca, ele examinou e constatou a necessidade de fazer a cirurgia tanto por eu ter fimose, quanto pelo freio curto. Além disso, eu não estava fazendo a higiene da glande corretamente. Justamente pelo grande incômodo de recolher a pele muito apertada e pela hipersensibilidade da glande, que incomoda mesmo que eu apenas a toque com toda delicadeza ou simplesmente se deixar cair água sobre ela. E isso (a sensibilidade) vai piorar no pós-operatório, porque a glande vai ficar exposta o tempo todo, até que a própria pele com o tempo crie uma pequena camada de pele nova bem fina, que reduzirá a sensibilidade e tudo ficará normal. Segundo o médico bem explicou.

          Explicou também que na própria clínica poderia ser feita a cirurgia com anestesia local, já que se tratava de um procedimento ambulatorial simples, mas que para reduzir o desconforto o ideal seria fazê-la em um hospital, com anestesia local e sedação. Foi o que eu preferi. Ele fez a papelada com as requisições, para que eu pudesse solicitar a cotação dos valores e indicou um hospital com boa estrutura e preço mais em conta. Nesse caso eu pagaria os honorários do médico cirurgião (o mesmo da consulta), do auxiliar e do anestesiologista e separadamente a parte hospitalar. Além disso, terei de fazer um exame de sangue do seguinte tipo: Hemograma, TAP, TTPA, creatinina e glicose.

        Neste mesmo dia recebi uma ligação do serviço que faz o orçamento dos honorários médicos, com a informação de que o valor é de R$ 1.100,00 reais. Esse valor precisa ser pago a vista e em dinheiro. Com relação a parte hospitalar, essa terei de ver pessoalmente no hospital na segunda-feira, dia 16/12/2013.


12 DE DEZEMBRO DE 2013 – EM BUSCA DE UMA CLÍNICA


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         Por ter muito medo de sentir dor, busquei uma clínica particular especializada em Urologia. Procurei na internet mesmo e achei uma clínica bem conceituada na cidade. Fui ao chat online da própria clínica e perguntei pelo valor da consulta. A atendente depois de alguns minutos informou ser R$ 150,00. Liguei para a clínica e agendei para o dia seguinte. Fui bem atendido e fiquei ansioso.

         Aproveitei e aparei os pelos do corpo, como faço no máximo a cada duas semanas. Para isso, uso uma máquina da Philips chamada Bodygroom, que deixa os pelos bem rentes e nivelados, dá um acabamento bem legal mesmo, melhorando muito o aspecto da higiene.

11 DE DEZEMBRO DE 2013 – A DECISÃO


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          Tenho 29 anos, nasci e resido na cidade de Natal/RN. Tomei a decisão de fazer a cirurgia tão tardiamente, pelo fato de ter perdido meu pai com apenas 10 anos. Creio que se tivesse chegado à adolescência com ele ainda vivo, provavelmente ele teria me encaminhado para fazer a cirurgia. Com minha mãe nunca tive abertura para tratar desse assunto delicado. Devido a isso, fui adiando.

         No entanto, isso sempre me incomodou, pois, além de causar certo desconforto em relações sexuais, já que tenho o freio do pênis muito curto também, isso significa que consigo recolher muito pouco a pele que o recobre quando o pênis está ereto (duro) e isso as vezes chega a arder um pouquinho. Outra questão é a dificuldade de higienizar a glande. É muito difícil e bem desagradável fazer essa higiene, porque tanto incomoda recolher a pele (devido a ser muito estreita), quanto incomoda a hipersensibilidade da glande.

         Hoje, mais maduro, me julgo preparado para enfrentar esse desafio por conta própria, tanto psicologicamente quanto financeiramente, já que farei tudo particular, em função de ter cancelado meu plano de saúde há cerca de 2 anos, por não utilizá-lo e ele subir de preço a cada 6 meses. Estar de férias do trabalho, me encorajou a tomar essa decisão agora, já que terei mais tempo para me recuperar.

MINHA POSTECTOMIA EM DETALHES (CIRURGIA DE FIMOSE)


O relato a seguir trata-se de uma história real. Os textos foram escritos conforme os acontecimentos:

         Em dezembro de 2013, tomei a decisão de fazer a cirurgia de postectomia e resolvi criar esse blog para desmistificar a cirurgia de fimose, como é mais conhecida, dando uma visão bem detalhada de como ela é feita, desde a consulta com o urologista até o fim do pós-operatório e as minhas impressões aos 30 e 60 dias após a cirurgia. O objetivo é reunir todas as informações que disponho em um só lugar, para que você tome (ou não) a decisão de fazer, sabendo o que encontrará pela frente. Fiquem a vontade para comentar e perguntar, que responderei o que estiver ao meu alcance.

         Para quem não sabe, a cirurgia de fimose consiste em retirar a pele que recobre a glande (cabeça do pênis) e serve pra melhorar alguns aspectos como a higiene, porque fica mais fácil lavar e limpar, a sensibilidade aos poucos deve diminuir porque a glande ficará sempre descoberta, dizem que diminui as chances de contrair câncer de pênis, que diminui a chance de contrair HIV/AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis, entre outras vantagens.

         Uma das desvantagens mais comentadas é a de que após a cirurgia, o prazer sexual diminui. Algumas pessoas dizem que diminui um pouco, outras dizem que diminui bastante, então acho que deve ser subjetivo e depende da pessoa.

Abaixo um vídeo explicativo sobre como é feita a cirurgia:



Aqui você vê os passos da cirurgia com imagens reais:




Nota: Post atualizado em 05/01/2014 para inclusão de informações.